quarta-feira, setembro 14, 2005
domingo, setembro 11, 2005
de ti
sábado, setembro 10, 2005
5 teses
LEITE DA VIDA
explora o poema
como uma teta ubere
onde bebes com verdade
DESENHA O SONHO
desenha o sonho
pintando-o a cores
requinte e indecência
HOLOCAUSTO
a custo custa
descrever o horror
é como saber que existe
e
é como a beleza
SEM TÍTULO
divido a minha arte com as sombras,
eu sou a luz, sobram
os versos
PEGADAS
pegadas as pegadas
distinguem-se umas das outras
pelo contexto
sábado, setembro 03, 2005
um lugar ao luar
A poesia não diz exactamente
O que as palavras significam
Conta com um instinto próprio
Obtido na inspiração vivida
Nu momento despido(s) somos
Totalmente livres e independentes
Rod(e)ando de beleza o mundo
À audácia de rodar no espaço
Regulando no espaço-tempo
Incrível e único mo(nu)mento
Odisseia duma ideia neste luar
Ocupar a Terra no dizer do Ser!...
candela...
o prazer duma leitura
é tanto maior
quanto maior
a chama da candura!
(pois só assim perdura)
quinta-feira, setembro 01, 2005
amante
a fala fala a tua boca e lábios
e perdesse acariciando língua
amante
o que me fazes sentir de tudo
é tudo que sinto e consentes...
amante
não há um único verso meu
sem ser escrito sonhando teu
o que não sei fingir e sou... eu
a crescer
sinto na boca a palavra
e digo-a "caliente"
ao soltá-la n(u)a
língua ela corre
livre como a água
que me fazes crescer...