sexta-feira, abril 28, 2006

impunidade

Puta que pariu!
Vim para aqui, para um canto,
Para fazer um canto
 
Onde ninguém nos ouça
A ti e à minha voz
Onde eu e tu somos nós!
 
Estou histérico
Como uma mulher
Parindo um monstro!
 
Só tu nos podes salvar,
Isso deixa-me feliz
Entregue à impunidade
 
(É pungente o teu poema,
 "monstro" a ser gente!)

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