domingo, fevereiro 13, 2005

rasto/rosto

escrevi hoje uma carta
de amor
e não a mandei
para ti, nem para mim

deixei-a no papel
um nu dizer,
como pele abandonada

depois dela
cresci como cobra

deixando um rasto...

(imagino-te a ti
a conseguires ver/ler,
a fazeres valer esse rasto:
rosto com que te (en)leio?)

4 comentários:

Neysi disse...

então...
feito!
Beijo

Francisco Coimbra disse...

per_feito!...

Silvia Chueire disse...

Um belo poema, Assim.Mesmo.
Beijos,
Silvia

Francisco Coimbra disse...

Peço
à Poesia
o poema
a toda a hora

Felizmente
ela é fêmea
e dá-me(-se)

em alegria
que me vem

e... agora tu!!

(melhor
que isto
- Jesus
Cristo?)

Agradeço
a visita...