segunda-feira, junho 13, 2005

carente

Deixei de escrever para ser percebido,
por isso me calo e o meu caule
é um talo entalado
na garganta
da noite!
 
Quando escrevo versos, solto
os esporos da língua
sem flores
 
Dói dizer o amor - como carência!

2 comentários:

Cerejinha disse...

Mais magoará a quem o cantar sem nunca o ter vivido, fazendo-o seu na imaginação.

Francisco Coimbra disse...

Coisas estranhas
podem dizer as palavras
a quem não as estranha?

Seja bem aparecida!, Cerejinha.